terça-feira, 12 de agosto de 2014

O que você sempre quis saber sobre o Tungstênio.



            

       
          A princípio esse nome pode soar estranho aos nossos ouvidos, entretanto, o tungstênio está mais presente em nosso cotidiano do que imaginamos, sendo o 18° elemento mais abundante da crosta terrestre.
        Conhecido por ser utilizado na fabricação do filamento de lâmpadas incandescentes, em telefones celulares, canetas esferográficas, peças aeroespaciais, armamentos, na indústria eletrônica, entre outros, o metal, também conhecido como Wolfrâmio, possui como principal característica a capacidade de resistir a altas temperaturas.
       O Tungstênio, que pertence ao grupo 6 da Tabela Periódica, é um metal de transição externo, muito resistente a corrosão. Quando exposto ao ar sofre oxidação, entretanto, por formar óxido (que protege o restante do metal) é considerado muito resistente a corrosão. Assim como, só é atacado ligeiramente por ácidos minerais diluídos. 
      É sólido, apresenta coloração cinza-aço. Seu ponto de fusão (3422°C), é um dos mais altos entre todos os metais da Tabela Periódica, perdendo apenas para o carbono. Seu símbolo químico é W.
Seu ponto de ebulição é de (5657°C). É extremamente rígido (podendo ser utilizado em ferramentas de corte nas formas de WC e W2C- carboneto de Tungstênio). Seu número atômico é 74 e sua massa atômica 183,84.


Algumas curiosidades :



  •     A primeira lâmpada incandescente de tungstênio, foi criada na Hungria em 1904. Surgiu a partir da necessidade de substituir a lâmpada com filamento de carbono, criada por Thomas Edison, que durava algumas horas. Surge então na Europa, as lâmpadas de ósmio, estas eram muito caras, e as lâmpadas de tântalo, cujo os filamentos eram frágeis. Entretanto foi nos Estados Unidos que houve o aperfeiçoamento nos processos de purificação e fabricação de filamentos de tungstênio, criando assim a lâmpada incandescente que conhecemos atualmente.

  •    Na Segunda Guerra Mundial, o Tungstênio adquiriu papel fundamental na indústria bélica.Sua resistência a altas temperaturas e capacidade de aumentar resistência de ligas metálicas o tornou a principal matéria prima para a fabricação de armas.





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